O Mito da Caixa de Marchas: Coluna AutomaniaTech
Câmbio automobilístico, alguém sabe como funciona? E como é acionada caba marcha na caixa de mudanças? Todas essas perguntas são bastante mal respondidas pelos mecânicos justamente por ser um assunto um tanto quanto esquisito aos ouvidos de pessoas comuns. O tema caixa de marchas é complexo e até mesmo difícil de ser explicado sem o uso de uma linguagem técnica. Para se ter uma idéia, por ser pouco usual falar sobre, poucos sabem, por exemplo, que os protótipos de hidramatização(câmbio automático) datam dos anos 30, quando a GM passou a desenvolver o sistema.
Como funciona o câmbio e o que é trambulador?
Dentro do carro há a manopla de mudança, mas embaixo há um mundo de tecnologia impressionante. O câmbio atua com pares de engrenagens, que ligadas ao eixo das rodas, transmite uma rotação diferente a do motor. Dessa forma é possível também ter torques diferenciados para as muitas situações. Ao acionar a marcha, o motorista movimenta uma peça denominada luva de engate, que fixa perfeitamente as engrenagens ao eixo das rodas. É papel dos anéis sincronizadores regulam a velocidade entre os dois eixos para que não haja a quebra das luvas. A ré, por sua vez, é o único que funciona independentemente pois é a engrenagem que inverte o movimento.
Já o trambulador, que tem um nome pra lá de esquisito, é a peça responsável por engatar manopla de mudança ao câmbio propriamente dito. O acionamento é feito por travões e buchas que engatam as marchas. Novos carros mais novos, o processo é feito por cabos, o que deixa mais silencioso o processo. No câmbio automático, por sua vez, não há essa peça. O sistema de engate é feito por comparação de velocidades entre as partes do processo e, por meio de discos de fricção hidráulicos, são feitos os engates. Nesse sistema, também é dispensado o uso da embreagem, já que não há a necessidade de se soltar o motor do câmbio para fazer o engate.
Como cuidar do câmbio? E bom fazer troca de óleo?
Não há muitos segredos. No câmbio manual é preciso apenas não forçar a barra da caixa. As mudanças devem ser feitas por meio de movimentos leves e precisos. Além disso, a embreagem, que será tema por aqui em breve, deve receber bons cuidados que ajudam o câmbio a se manter intacto. Ele, por sua vez, deve receber trocas de óleo quando completa 45 mil quilômetros de uso do lubrificante. Evite também “arranhar” a marcha na hora do engate, você pode danificar os sincronizadores, o garfo, que suporta as luvas e as próprias luvas de engate.
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