Como funciona um motor automobilístico

Fox Xavier | 15:34 | 1 comentários


Grande parte dos motoristas que possuem carro sabem bons detalhes sobre desempenho e ítens de série de seu automóvel, qual melhor pneu e rodas. Destes, alguns sabem questões como o consumo médio e manutenção. Mas são poucos os conhecedores de detalhes sobre o mecanismo que movimenta a carcaça que transporta as pessoas para todos os cantos há mais de cem anos: O motor do carro.

As partes da máquina e seu funcionamento




O motor é composto por duas partes fundamentais: o bloco e o cabeçote, que desempenham funções que se completam de forma equilibrada. No cabeçote estão localizadas as válvulas de admissão e descarga, tuchos, balancins, molas, retentores, sedes e comandos de válvulas; no bloco estão os cilindros, anéis de segmento, pistons, bielas, virabrequins, eixo e volante do motor, onde entra o motor de arranque, que funciona da seguinte forma:

Ao entrar na válvula de admissão, o combustível provoca o deslocamento do pistom para baixo, gerando o primeiro movimento do ciclo, completando o primeiro tempo; a compressão do líquido no cilindro inicia o segundo tempo; ao dar a centelha, a vela detona o combustível presente no cilindro, provocando a explosão cilíndrica, completando o terceiro tempo; ao expulsar os gases da explosão, pela válvula de descarga, o virabrequim – que é o conjunto de manivelas, que interligam os cilindros e gira o eixo principal ligado ao volante do motor, peça que se liga ao câmbio por meio da embreagem – completa o giro, fechando o ciclo de um motor de quatro tempos, presente nos carros de passeio pelo mundo.

As válvulas são acionadas por meio de pêndulos (balancins) que acionam as molas. Elas que dão precisa abertura ao mecanismo de entrada e saída de combustível. No cabeçote ainda há a presença dos retentores que impedem a entrada do óleo lubrificante no ciclo do motor. O sistema de rotação do motor é extremamente preciso e é ligado por uma correia dentada, que determina o perfeito arranjo entre bloco e cabeçote, evitando empenos e descompressão.



No meio das partes onde o motor esquenta excessivamente, por trabalhar com explosões, há tubos d’água, que fazem o arrefecimento do sistema. Além disso, todas as partes são alimentadas por óleo, que evitam desgaste, bombeadas por uma bomba de óleo que pesca o óleo no cárter – depósito do óleo abaixo do bloco – e distribui pelo sistema. Entre cárter, bloco, cabeçote e tampa do cabeçote, existe a presença de juntas de borracha que vedam todo sistema.


Vazamentos e superaquecimento devem ser evitados


Para um bom funcionamento, deve-se evitar desgaste das partes, para isso, o motor deve passar por revisões constantes, como periódica troca de óleo, evitando também perda do lubrificante, que ocorre com frequência pelo rompimento da junta do cárter. Dessa forma, a baixa do nível do óleo, provoca atrito que leva à quebra. Outro fator que deve ser terminantemente evitado é o superaquecimento. Ele pode empenar a ferragem do motor, ou mesmo causar fissuras, além de provocar o maior caso de quebra: a queima da junta do cabeçote que faz misturar água e óleo e faz o motor quebrar muitas peças.

Loja de pneus no Rio de Janeiro - Dinamicar Pneus

Tags::

1 comentários

  1. Anônimo says:

    Muito vago este artigo.

    Falar do funcionamento do motor implicaria em uma análise muito mais detalhada, e ainda assim ficaria faltando muito o que falar.

Deixe sua opinião, ela é muito importante.Venha "pitacar" você também!